sábado, 17 de abril de 2010

Tapas baratas, futebolzinho brasileiro e almoço verde e amarelo



!Hola chicos!

Pois é. Mais um tempinho sumido. Mas não escrevi muito por não ter o que escrever. Não foi por algum problema nem nada parecido. Ontem até cheguei a começar a escrever, mas tive que ir pra aula e depois não deu mais tempo. Então, vamos lá!

Terça-feira eu tive a prova de Xéneros Audiovisuais. 5 questões, algumas de enumerar. Creio que fui bem. Agora falta entregar um trabalho individual essa semana. Vamos ver no que que dá, né? E a aula de Postprodución, pela tarde, foi legal. Além do professor ser muito bom, ele gosta muito do Brasil e vive fazendo reportagens por lá. E ainda é a aula em que os 5 brasileiros do curso se encontram, o que fica muito mais animado!

Eu vivo reclamando do meu horário aqui. Um exemplo foi essa semana. Eu tive aula de manhã e a tarde (8 horas no total) segunda e terça. Já na quarta e na quinta, nada de aulas. Só tive ontem, na sexta, porque é a aula de espanhol. Se não, estaria livre também.

Na quarta-feira fui com o pessoal a um bar no Centro Comercial de Ocio, vulgo shopping. É nesse dia que rola uma promoção de todos as tapas serem 1 euro. Tá certo que são pãezinhos com pouca coisa dentro, mas a questão é que nos demais dias custa até 2 euros. Então ficamos com a ideia de desconto na cabeça. E o pessoal gosta também porque a jarra de cerveza é 1 euro, sendo que são uns 700 ml. Daí bebem muito!

O Micael, carioca que faz comunicação comigo, estava comentando que os espanhóis não têm o costume de marcar futebol aqui, pro pessoal se reunir e bater uma bolinha. Falei então pra gente marcar e chamar quem quiser. E foi o que aconteceu. Cuidei da quadra e ele dos jogadores. O problema foi que a quadra coberta estava já marcada pra semana toda, enquanto que a externa estava livre. Isso se deve porque ou faz muito sol aqui ou chove. São esses dois tipos de tiempo que temos em La Coruña. E ainda vimos que choveria a partir de quarta, e nosso jogo seria na quinta. Foram momentos tensos. Quarta de noite discutíamos se iria ter jogo ou não. Quinta de manhã, quando fui pagar a quadra, rolou outro debate a respeito de chuva (estava um sol lindo). No fim, marcamos. Ninguém é de açúcar, né? E tivemos muita sorte, ao final de tudo, porque choveu bem no finzinho, depois de mais de 1 hora jogando e todo mundo cansado. Foi providencial!

O jogo foi bem interessante. No nosso time éramos 3 brasileiros, 1 francês e 1 espanhol, enquanto que no outro eram 3 espanhóis e 3 italianos. Começamos levando o primeiro gol, depois de uns 20 minutos, mas, no final, ficou 9 a 4 pra gente. E como eu estava em um dia de muita sorte, e aliado ao péssimo desempenho dos italianos, fiquei conhecido como bom portero. Os italianos até falaram pra eu defender pra eles no próximo jogo. É assim que se começa uma lenda. Ou uma grande mentira.

Agora tenho que comprar os ingredientes para o almoço verde e amarelo. São 16 brasileiros que moram aqui, em La Coruña. Ainda vem a namorada de um deles, e mais 5 de Coimbra. Ao todo, 22 cabeças aqui na minha sala de estar. Ainda bem que minhas companheiras de piso estarão fora! Depois dessa, quero ver alguém falando que não conhece os outros brazucas daqui. Isso tudo se deve a minha saudade do Centro Acadêmico, de organizar algo pra muita gente. E como rolou eleição pro CA no jornalismo da UFSC, bateu a grande saudade. Depois desse almoço, devem rolar mais alguns jantares (não com todos, obviamente!) e até um dia a mais de futebol. Só o tempo dirá.

Devo sumir novamente (não por preguiça, veja bem!) nos próximos dias. É porque segunda estou indo pra Marrakech, no Marrocos, e volto no sábado. Dessa vez já estou indo com albergue reservado, tudo bonitinho. Essa agora é sempre minha preocupação. Comprar passagem e reservar albergue! Pensei muito a respeito do couchsurfing, método barato de se viajar, em que o viajante fica hospedado na casa de alguém por alguns dias. Mas eu tentei isso pra Semana Santa e só levei recusa. Além do mais, ficando em um albergue (barato), eu posso sair e voltar a qualquer momento, não tenho que me preocupar se estou atrapalhando o meu anfitrião. Assim sendo, por enquanto vou de albergue sem peso na consciência.

Isso é tudo pessoal! Até a vista!

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