segunda-feira, 8 de março de 2010

Festa do Queixo, Matrix e supermercado


!Hola chicos!

Sabem como é, né? Final de semana, e pouca coisa pra fazer. Logo, pouco pra escrever. Mas, dessa vez, foi por falta de tempo mesmo. Como havia escrito antes, fui pra uma Festa do Queixo, em Arzúa. Bem interessante.

Fomos eu, Laura (brasileira), Diogo (português), Giovana e Carlotta (italianas) de trem (30 minutinhos) até Santiago de Compostela. Lá, encontramos a Cláudia e um casal, todos provenientes de lá. É uma cidade magnífica. Assim que der eu volto e tiro muitas fotos. Edifícios antigos, de centenas de anos. Mais antigos que o Brasil! Espetacular. Os historiadores de plantão é que adorariam visitar. Depois, autobus (45 minutos) até Arzúa. Pueblo de 6 mil habitantes. Lá, encontramos o Breixo, namorado da Cláudia.

A festa, típica da cidade, era como as várias do Brasil. Shows de bandas locais, por minha sorte eram de rock, com pessoas da região toda. Rolou também uma feira de artesanatos, onde a maioria dos vendedores eram da América do Sul, com suas fisionomias típicas (morenos, cabelos lisos, semelhantes aos índios bolivianos). Mas, apesar de tudo isso, o queijo que é bom, nada! Fiquei com vontade de comer o dito cujo, mas nem achei. Um ou outro só.

A maioria ficou direto do sábado pro domingo, curtindo os shows e depois foram embora de ônibus pela manhã. Eu prefiri ficar num albergue. Estava muito cansado e seria uma companhia não tão agradável. O lugar era bem grande, com 18 beliches. Os banheiros eram muito limpos e moça lá deu até manta pra noite, já que estava só com a roupa do corpo. E tudo por 10 euros. Uma bagatela nessas terras além-mar.

Voltei domingo de tarde, com o sono recuperado e na calma. O caminho também é muito bonito. Acredito que é a mesma geografia por todo o país, mas é diferente do Brasil, e sempre vale a pena ficar admirando.

Hoje fui pra duas aulas. Marketing audiovisual (primeira aula do semestre) e Narrativa audiovisual. O professor da primeira é bem formal. Terno e gravata. Pra quem está acostumado com os professores de jornalismo da UFSC, o traje é coisa nova. Na aula de Narrativa, "Matrix". Pra essa semana, método novo. Vimos a película hoje e debatemos amanhã. Nada de trabalhinho depois da aula.

Aproveitei a tarde pra lavar mais roupa (agora já deixei na frente da calefação, o que acelera o processo de secagem!) e fiz compras. Pra quem acha que não estou comendo direito, aí vão alguns itens do carrinho: arroz, macarrão, molho de tomate, cenoura, pepino, tomate, alface, milho, champignom, e, é claro, pão e queijo. Estou tendo contato com uns vegetarianos aqui, e estou adaptando a alimentação. E sempre que como fora, peço carne branca. Um avanço pra quem só come pão. E ontem, acreditem se quiser, fiz meu jantar. Tá certo que era capeletti já pronto, e que era só colocar na água quente, mas, vindo de mim, sempre pode acontecer algo. Fiz e deu certo. O problema é que, enquanto fervia a água, eu devorei muito pão. Mas ficou bom mesmo assim. Portanto, sem preocupações com minha alimentação. Acho que é dessa vez que eu tomo vergonha na cara e começo a me virar na cozinha.

Quase 00:00, e hora do café fechar. Qualquer dúvida ou comentário, escrevam!

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