Mar gelado, estrelando curtas e mundinho pequeno

!Hola, chicos!

Dois dias longe do blog, e alguns fatos diferentes já aconteceram.

Ontem, domingão, foi bem tranquilo. Acordei meio-dia, dei uma estudada pra prova de quarta, conversei com a família na internet. Aproveitei que estava um belo dia lá fora e calor (18 grados) e fui tirar umas fotos. Fiz algo que, desde que cheguei, queria muito fazer: andar de bermuda pelas ruas. Bobo, eu sei. Mas, quem me conhece, sabe que ando muito de bermuda, e, com o frio dessa terra, estava complicado fazer isso.

Fiquei muito tempo em frente ao mar, olhando aquele azul lindo, as ondas e tudo o mais. Se tivesse trilha sonora, seria reggae. Depois, já em casa, estudando, vem a Laura (Letônia) e me chama pra ir nadar. Domingão, primavera, nada melhor. Fomos. Ensinei muitos palavrões pra ela. Ô água gelada. Ela falou em 10 grados. Não sei. Só sei que, se sobrevivi àquilo, que venha a neve!

Hoje tive aula de Marketing e Narrativa, ambos Audiovisual. A primeira é um tanto maçante. E o professor ainda pediu um trabalho complicado pra próxima semana. Legal, né? Na outra aula, brincamos com a câmera. Até rolou a gravação de dois cortas. E eu, graças aos meus olhos azuis e porte físico, atuei nas duas. Se alguma delas for editada, tento colocar aqui, ok?

A primeira era sobre um casal apaixonado que, em uma noite especial em que ele dá a ela uma aliança, ela a descarta e vai embora. Romântico, eu sei. Fui escolhido por minhas mãos. O cara falou que eram grandes, e, assim, perfeitas para a película. Então tá, né?

A segunda era sobre um assalto a um banco. Obviamente, fiz o papel de quem? Isso mesmo. Do ladrão. Na hora em que a guria me chamou, já falei: "?Es por qué soy brasileño?" Depois disso, vi que chegou o momento de tirar a barba. Cara de bandido não rola! Minha arma ainda era um mini paraguas. E no final ainda mato o gerente. Para essa atuação, me inspirei no grande mestre Zé Pequeno (Dadinho é o caralho!).

Ainda na aula, uma grande coincidência. Lá tem um cara muito doido. Se vocês achavam que eu era estranho, não conheceram ele. Os dreads dele são quase do dobro dos meus (quando eu os ainda tinha) e sua barba não deixa nada devendo também. Enfim, estranho. Daí hoje rolou um papo rápido e ele me pergunta de onde sou. Como sempre, falo que sou do meio do país, mas que vivo no sul. Normalmente, todos conhecem Floripa, pelas chicas y playas. Tudo bem. Os brasileiros pensam o mesmo. O que rolou foi quando falei que era de Campo Grande. Ele abriu um sorrisão. "Campo Grande", "Afonso Pena", "Ceará". Não é que o cara morou 3 anos na Cidade Morena?! Faz tempo já, entre 2001 e 2003, pelas minhas contas. Estudou até na UNIDERP. No fim, ele mora aqui perto de casa e ainda me deu uma carona. É por essas e outras que digo "ô mundinho pequeno!".

Hoje fiz aquele macarrão esperto, com molho com cebola, pimentão, cenoura e champignom. Muito bom! Algo bem diferente do arroz que fiz ontem. A primeira tentativa foi direto pro lixo. Não quero nem lembrar.

Depois do almoço e de um ligeiro descanso, nada melhor do que fazer uma boa caminhada. Fui procurar um adaptador para a minha máquina de cortar cabelo. Depois da aula de hoje, preciso fazer urgentemente a barba. Andei muito. Muitas não tinham o aparelho. Só duas tinham, mas me perguntaram sobre voltagem ou algo semelhante. É claro que eu não ia saber. Afinal de contas, sou eu, né? E não ia vir em casa descobrir pra depois ir lá. Amanhã ou depois faço isso. Até me lembrei da época de peregrino, na primeira fase, em que andava 20 quilômetros no sábado, só por não ter nada pra fazer. E, ao final da caminhada, até comprei um gibi em espanhol. Saudades de ler isso!

!Me voy, chicos! !Hasta luego!